LEVANTAMENTO DE DOENÇAS NA CULTURA DO MILHO (Zea mays) CULTIVADO APÓS SUCESSIVOS ANOS DE PLANTIO DE PASTAGEM NA REGIÃO DE MARÍLIA-SP

Marcos Roberto Ribeiro Júnior, Thais Grassi Gericó, Andressa Barranco Canaver, Ana Beatriz Rodrigues

Resumo


Objetivou-se fazer o levantamento de doenças na cultura do milho em área que foi anteriormente cultivada com pastagem. A área do experimento corresponde a 1 ha, em que o milho foi semeado no início do mês de fevereiro de 2015. Para as avaliações foram escolhidos vinte pontos amostrais onde cada ponto correspondeu a dez plantas, sendo estas avaliadas minuciosamente. As avaliações foram realizadas semanalmente durante oito semanas. Foram encontradas apenas duas doenças durante as avaliações, Helmintosporiose maydis (Bipolans mavdis) e Feosféria (Phaeosphaeria maydis). Ambos os fungos podem ter se manifestado devido às condições climáticas e topográficas da área, visto que tanto a Helmintosporiose quanto a Feosféria se desenvolvem em locais com temperaturas entre 27ºC e 32ºC e umidade elevada. No atual trabalho a maior incidência tanto de Feosféria, quanto de Helmintosporiose, foi nas fases vegetativa da cultura (V3, V4, V5 e V6). Um outro fator que favoreceu a incidência da Feosféria foi a altitude onde o experimento foi instalado, maiores que 600m, sendo favoráveis para o desenvolvimento do fungo. A baixa incidência de doenças se deu provavelmente pelo fato que, a área onde o experimento foi implantado não havia sido realizado o plantio de milho nos últimos cinco anos. Durante esse período a área foi ocupada com Brachiaria decumbens. Concluímos que a temperatura e a umidade relativa do ar, nos meses de fevereiro à abril na região de Marilia, foi favorável para o desenvolvimento da Helmintosporiose e Feosféria na cultura do milho.


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