PRODUÇÃO DE LINGUIÇA FUNCIONAL UTILIZANDO DIFERENTES PORCENTAGENS DE FARINHA DE COCO VERDE

Autores

  • Anderson Ferreira Gasque
  • Juliana Costa Camillo
  • Paulo Sérgio Jorge
  • Marie Oshiiwa
  • Laine Andreotti de Almeida
  • Giovani Oswaldo de Jesus Cracco
  • Márcio José Segateli Junior
  • Rodolfo Cláudio Spers

Resumo

Nos últimos anos houve um progresso significativo na produção de embutidos com novas formulações visando conquistar novos mercados, melhorar a qualidade e a segurança destes produtos. Visto que a linguiça é um dos produtos cárneos embutidos mais comercializados no Brasil, o presente trabalho teve como objetivo a elaboração de uma linguiça funcional de carne suína, com adição de farinha de fibra de coco verde, com a intenção de melhorar as características sensoriais e nutricionais das linguiças. Dentre os tipos de fibras, a farinha derivada do mesocarpo do coco é uma excelente alternativa alimentar, sendo este considerado um produto com ótimo teor de sais minerais, fibras, gorduras e proteínas, que apresentam inúmeras propriedades funcionais, como a aceleração do trânsito intestinal, auxiliando na constipação crônica. Foram preparadas três formulações de linguiça suína, a partir da formulação controle A – 0%, B – 5% e C – 8% de farinha de fibra de coco verde. Foram realizadas avaliações sensoriais de escala hedônica estrutural de 9 pontos variando de 1 (desgostei muitíssimo) a 9 (gostei muitíssimo) e teste de intenção de compra de escala estrutural de 5 pontos onde 1 (eu certamente compraria) a 5 (eu certamente não compraria), aplicados com alunos e professores da Faculdade de Tecnologia de Alimentos – FATEC Marília SP, avaliando atributos como aparência, aroma, sabor, textura e impressão global, os resultados adquiridos foram que as amostras B(5%) e C(8%) apresentaram resultados próximos da amostra controle , sendo a B com adição de 5% de farinha de fibra de coco verde, com maior aceitabilidade, demonstrando que concentrações superiores à citada interferem significativamente nas características sensoriais do produto comprometendo a aceitação do mesmo, por conta da aparência escura da fibra, concluindo também que as amostras tiveram índice de intenção de compra de ponto 2, já a amostra C, obteve ponto 3.

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Publicado

2018-12-09