ETNODESENVOLVIMENTO: UMA VIA SUSTENTÁVEL PARA OS POVOS TRADICIONAIS QUILOMBOLAS

Autores

  • Liliane Pereira de Amorim UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS-UFG
  • Débora Duarte Nascimento UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS-UFG
  • Maria Cristina Vidotte Blanco Tárrega UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS-UFG

Resumo

O presente artigo tem como foco principal demonstrar que o Etnodesenvolvimento pode ser uma via sustentável para a autogestão dos povos tradicionais quilombolas, pois estes possuem princípios que coadunam com a preservação dos costumes e relações com a natureza. Os povos tradicionais quilombolas, por sua vez, possui uma relação diferenciada com o território que ocupam, bem como a forma que se organizam, sendo a identidade elemento essencial para seu Etnodesenvolvimento. Assim, é nítido que a questão agrária no Brasil e suas temporalidades, a qual não é monolítica, mas variável, influenciou diretamente na vida desses povos. Para tal, têm-se como objetivos: verificar as inferências que a questão agrária trouxe para os povos quilombolas; observar a formação dos povos quilombolas, seu reconhecimento Constitucional e a relação da identidade; por fim, analisar como o Etnodesenvolvimento se torna uma alternativa de sustentabilidade e autogestão para esses povos tradicionais quilombolas. Para tanto, a metodologia utilizada será bibliográfica e dialética, de modo a privilegiar acessos plurais e perspectivas que permitam problematizar e comprometer-se com as opções de emancipação definidas no problema. 

Biografia do Autor

  • Liliane Pereira de Amorim, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS-UFG
    Mestranda no Programa de Pós Graduação em Direito Agrário da Universidade Federal de Goiás-PPGDA/UFG
  • Débora Duarte Nascimento, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS-UFG
    Mestranda no Programa de Pós Graduação em Direito Agrário da Universidade Federal de Goiás-PPGDA/UFG
  • Maria Cristina Vidotte Blanco Tárrega, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS-UFG
    Professora Doutora no Programa de Pós Graduação em Direito Agrário da Universidade Federal de Goiás-PPGDA/UFG

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Publicado

2020-09-07

Edição

Seção

Artigos Nacionais